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segunda-feira, 19 de abril de 2010

Sem papas na língua

A juventude hoje parece desconhecer o significado de uma palavra, que para muitas pessoas com mais de 20 anos foi ou ainda é, na maioria dos casos, uma “religião”, o Rock n`Roll. Falo isso por que a grande maioria dos jovens de hoje não sabem o que é vem a ser realmente uma banda de qualidade. Uma música verdadeiramente legal ou mesmo onde procurar por tais coisas.


Rock n'Roll: Velho e do Bom
(Você realmente sabe o que é????)

Não que todos sejam cegos ou utópicos, mas é que a verdade é esta: hoje em dia se valorizam o que está passando na MTV (nada contra esta emissora pois havia qualidade antes a seu favor, o problema é a forma como são programas são “digeridos” pelas massas) e nas rádios, sem ter um conceito forte para avaliar o que é bom ou não, então acabam aceitando de praticamente tudo.

Claro que nem todos são assim, mas é tão pequena essa parcela de jovens “com os olhos abertos”, que chega a ser raro. Lembro-me que na época em que tinha meus 13 pra 14 anos, morava em uma cidade do interior do Pará, onde não existia o Rock (é... só tocava pagode, axé e sertanejo nas rádios, e não tinha MTV), por isso eu estava livre de influências ruins, pois só me chegavam bandas boas e de qualidade, meus amigos e eu, passávamos as tardes ouvindo Guns n`Roses, Iron Maiden, Nirvana, Ozzy Ousborne... Mais tarde em minha sede por conhecimento enveredei pelos caminhos do Punk Rock por um longo tempo, o que me levou à mais bandas de Heavy Metal, e dessa pro Hard Rock e daí para todos os outros estilos, tenho muito a aprender claro, porém meu conhecimento é vasto quando se trata do bom e velho Rock`n`Roll. Um dos problemas é que os jovens de hoje aceitam tudo sem questionar, não buscam sobre nada, pois não têm interesse pelo conhecimento, simplesmente aceitam... Agora também temos os problemas acerca das novas bandas, que em nada contribuem para a melhoria e renovação do Rock (que, diga-se de passagem, é uma de suas maravilhas, o poder de se renovar e sobreviver forte!), agora ninguém sabe por onde se desviou a antiga arte de fazer um som de qualidade que se ouve no volume máximo, talvez as bandas de hoje sejam menos criativas que as do passado, ou simplesmente inventaram de mais, tanto que quase acabaram com as obras primas do Rock já existentes.

Não estarei, neste artigo, criando uma “cartilha do bom roqueiro”, mas tentando colocar lucidez em algumas cabecinhas por aí, o que farei será detalhar onde o Rock N’Roll parou e o que está acontecendo com o atual cenário Rock.
A aparência tornou-se mais importante que o som

Desde que Elvis Presley subiu ao placo pela primeira vez, o rock nunca mais seria o mesmo (note bem, não seria! Pois ele já existia antes, apenas modificou-se), tanto pela musicalidade quanto pelos modos que seriam absorvidos por outros artistas, como certos cuidados com a aparência, nada em exagero, apenas estar bem com seu rostinho de galã para suas apresentações que arrebatavam muitas fãs. Os próprios Beatles, antes de estourarem nas rádios, tiveram que mudar os cortes de cabelo, vestir ternos, para assinarem o primeiro contrato. A lista é enorme e de variados tipos, como o caso do Led Zeppelin, que davam ênfase a sua sexualidade (com seu principal pilar sendo o virtuoso Robert Plant) e este é apenas um dos inúmeros casos.

O que mais eleva o conceito de tais artistas, é que em nenhum momento deixaram de lado à vontade de fazer música de qualidade, de abrir os horizontes de novas bandas e transformar o rock. Porem o fato é que a aparência no rock n’roll, nunca foi tão valorizada quanto está sendo hoje em dia; vemos artistas que não se preocupam com sua música dando maior enfoque a seu visual, poses no palco e se sua “roupinha” está bem para uma entrevista. Incrivelmente os shows de rock atuais, mais parecem desfiles de moda bizarra do que um estilo musical; bandas como Slipknot (todas as bandas de black metal, doom metal e qualquer derivado ou similar) querem passar para seus fãs a pose ao invés da música. Tudo isso seria irrelevante caso a música de tais artistas fosse digna de ser considerada rock, exemplos de como reter o equilíbrio perfeito entre visual excêntrico com música de verdade podem ser visto com os precursores de visuais mais extravagantes: Alice Cooper, Kiss, New York Dolls, David Bowie, Twisted Sister e em grau muito mais baixo Marilyn Manson (sua música não chega a ser excelente, mas tem seus momentos).

Outro grande problema são os considerados “Posers” (considerados pelos roqueiros de verdade, pois eles não assumem este rótulo), são pessoas que adotam um estilo para chamar atenção das outras pessoas, algo como “Olha nós somos roqueiros e somos loucos”, muitas vezes imitando um artista em especifico (Kurt Cobain deve ser o grande campão desta categoria) ou mesmo fazendo um amontoado de marcas de vários artistas, para assim impressionar mais. O que traz mais tristeza é que estas pessoas montam bandas e fazem com que mais adeptos surjam, o que torna os posers, uma praga no mundo do rock, pois eles apenas desvirtuam a música. Talvez os posers tenham surgido do inicio da década de 90, quando houve o auge das bandas Glum Rock, estilo que foi criticados por elevar um pouco mais o conceito de visual rockeiro e com suas letras falando apenas sobre amor e festas, mas sem perder a qualidade de suas músicas ou desmerecer o prestigio do qual gozam até hoje.

Em uma entrevista ao site Whiplash, o guitarrista Bill Leverty, do Firehouse, mostra o pensamento de um verdadeiro roqueiro sobre o assunto “Eu acho que a palavra "poser" pode descrever muitas das bandas de hoje, com gente que gasta mais tempo na oficina de tatuagem do que praticando seus instrumentos ou vocais”. Em tempo: o Glam Rock abriga várias bandas que marcaram a historia no cenário, tais como: Skid Row, Motley Crue, Guns n’ Roses, Poison, Firehouse, Bad English, Ratt, Mr Big, Backyard Babies, dentre muitas outras
Cultura Pop (Problemas do Rock atual)

O que significa a expressão “pop” que designamos para nomear cantores que fazem música estilo Britney Spears e conjuntinhos como Backstreet boys, você sabe? Bem, ela vem de popular, que segundo o dicionário quer dizer: relativo ao povo; pertencente ao povo; usado pelo povo; feito para o povo; próprio do povo; estimado pelo povo. Ou seja, estamos utilizando esse termo meio errado, pois uma banda como o Iron Maiden, é conhecida e glorificada mundialmente o que faria encaixar-se neste termo, o que não soaria bem aos ouvidos de qualquer roqueiro, já pensou “A banda pop, Iron Maiden, faz show hoje...”, simplesmente não dá! Mas então você se pergunta, e o que tudo isso tem haver com o tema?

Tudo, se você for realmente esperto, terá lido a parte grifada aí em cima e perceberá logo de cara, que o cenário pop, é um dos senão o maior, fator que leva o cenário atual à decadência com exceção de pouquíssimas bandas. Para tanto, entenda que o cenário atual se refere às bandas novas e mesmo que uma banda antiga como o Rolling Stones continuem na ativa, eles não surgiram na atualidade.

Sem dúvida nenhuma, é bem verdade que a época e o ambiente em que foram criadas as bandas antigas, gerou uma gigantesca contribuição para que tais bandas tornassem únicas. O maior fato decorrente dessa afirmação, talvez seria o de que cada uma das maiores bandas de Rock revolucionou sua época porque eram novos estilos, novas combinações que não abusavam em nada. O que seria da década de 50 sem Elvis Presley ou dos anos 70 sem o Deep Purple? Diferentemente de nossos dias atuais em que existem problemas como o excesso de plágio de antigas obras primas do rock, que se tornou comum e descarado, a falta de criatividade faz do Rock n’ Roll verdadeiro, algo extinto, tentando ser resgatado por bandas chamadas de “novos Beatles” ou “salvadores do Rock”; denominação completamente equivocada. Ainda existem outros problemas como os roqueiros de butique, que se dizem roqueiros, mas na verdade não passam de seguidores da moda, apenas se vestem iguais a bandas do momento e/ou tendências de moda que se apresentam como moda de rebeldia juvenil, apresentados anteriormente como posers, que, em nada contribuem com a música, apenas a destroem!

Outro grande problema que o rock está enfrentando se deve à indústria fonográfica, que hoje em dia descobriu que o rock é uma mina de ouro para quem o possui e/ou a controla, com o exaustivo processo da mídia na formação pop-cultural das pessoas na escolha de novas bandas, e a eficácia deste método é mais ou menos como uma lavagem cerebral! Fatos do tipo “dois meses na rádio e nada mais” ou “banda de um sucesso”, infelizmente tornam-se cada vez mais comuns em nossa sociedade, pois tudo gira em torno do capital, renda e lucros, ou seja, uma banda de rock que estoura nas rádios, traz lucros pra quem investe nessa banda, por pior que seja o som (note que quando digo pior som, não me refiro a qualidade de gravação, mas sim à qualidade da música) o que gera o primeiro fator de má qualidade de som no mundo do rock; antigamente as bandas de rock demoravam a alcançar a fama e mais ainda para ter dinheiro (não que o processo tenha melhorado) mas agora o que ocorre são bandas pré-montadas, que fazem uma música mais ou menos e vendem milhões de discos, tudo por causa da mídia que também recebe comissão e por isso exagera na exposição e ridicularizarão de artistas.

Por exemplo, uma banda pode ser formada para gerar um único sucesso e depois acabar, apenas montados para fazer um sucesso, e que se possa extrair o máximo possível depois. O mesmo se aplica em relação às rádios que escolhem algumas bandas do momento e elevam tais bandas ao auge durante no máximo três meses, quando fazem uma nova seleção; e o pior de tudo é que todas as rádios fazem isso, então as pessoas são obrigadas a seguirem o modismo (as mentes fracas, pois quem experimentou o verdadeiro Rock, sabe do que falo aqui), pois rádios que abrem espaço para músicas realmente boas são raras, pelo menos fora do eixo Rio – São Paulo, e olha que eu moro na capital do país, o que deveria bastar para o surgimento de rádios do tipo, mas esse problema acerca do rock no Distrito Federal é outro tema que fica pra outra ocasião. Em determinado ano uma estação de rádio Estadunidense, que inaugurava, fez uma programação até hoje não igualada, tocando apenas uma música durante 24 horas ininterruptamente, Stairway to Heaven do Led Zeppelin (música que vale todos os seus 8 minutos); diferentemente do que acontece hoje em dia.

Não que as rádios tenham que fazer programações no mesmo estilo, longe disso, mas é que a rádio não se preocupou com a saturação que seus ouvintes poderiam ter em ouvir aproximadamente 360 vezes a mesma música, ou mesmo com o lucro perdido por fazer tamanha loucura. A rádio apenas se preocupou em mostrar um clássico, e nada mais, e é isso que deveria reger uma rádio: consideração com seus ouvintes além de apenas pensar em seus lucros!


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Impacto cultural que o Rock n' Roll provocou

Alan Freed, também conhecido como "Moondog", é creditado como o primeiro a utilizar a expressão "rock and roll" para descrever a música rhythm and [blues tocada para uma audiência multi-racial. Enquanto trabalhava como DJ na estação de rádio WJW, em Cleveland, ele também organizou o primeiro grande concerto de rock and roll, o "Moondog Coronation Ball", em 21 de março de 1952.

O evento era na verdade um conjunto de cinco espetáculos apresentados em Cleveland. Já no primeiro show, a procura por ingresso foi enorme e o concerto teve de ser encerrado devido à superlotação. Posteriormente, Freed organizou muitos concertos de rock and roll marcados pela presença tanto de brancos quanto de negros, contribuindo ainda mais para introduzir estilos musicais afro-americanos para um público mais vasto.

Tensões raciais
O rock and roll surgiu em uma época em que as tensões raciais nos Estados Unidos estavam próximos de vir à tona. Os negros norte-americanos protestavam contra a segregação de escolas e instalações públicas. A doutrina racista "separate but equal" foi nominalmente derrubada pela Suprema Corte em 1954, mas a difícil tarefa de fazer respeitar a decisão estava por vir. Este novo gênero musical combinando elementos das músicas branca e negra inevitavelmente provocou fortes reações.

Depois do "The Moondog Coronation Ball", as gravadoras logo compreenderam que havia mercado formado pelo público branco para a música negra que estava para além das fronteiras estilísticas do rhythm and blues. Mesmo o preconceito considerável e as barreiras raciais não podiam barrar as forças do mercado. O rock and roll tornou-se um sucesso de um dia para outro nos EUA, fazendo ondulações do outro lado do Oceano Atlântico e, talvez, culminando em 1964 com a "Invasão Britânica".

Os efeitos sociais do rock and roll foram massivos mundialmente, que influenciou estilos de vida, moda, atitudes e linguagem. Além disso, o rock and roll pode ter ajudado a causa do movimento dos direitos civis, porque tanto os jovens norte-americanos brancos como os negros adoravam o gênero, que ainda derivou muitos estilos musicais: progressivo, punk, heavy metal e alternativo são apenas alguns dos gêneros que surgiram na esteira diante do Rock and Roll.

[editar] Cultura teen
Um ídolo teen geralmente era um artista que atraía um grande número de seguidores, principalmente adolescentes do sexo feminino, devido à sua boa aparência e ao seu apelo sexual, assim como suas qualidades musicais. Um bom exemplo é Frank Sinatra na década de 1940, embora um exemplo anterior possa ser Rudy Vallée. Com o nascimento do rock and roll, Elvis Presley se tornou um dos maiores ídolos teen de todos os tempos. Seu sucesso levou promoters a criação deliberada de novos ídolos 'rock and roll', tais como Frankie Avalon e Ricky Nelson. Outros músicos daquela época também atingiram popularidade.

Seguidos por muitos outros artistas com grande apelo para um público adolescente, incluindo os Beatles e os Monkees, estes ídolos teen não eram só conhecidos pela sua cativante música pop, mas também pela boa aparência que desempenhava um importante papel no seu sucesso. Foi por isso que algumas revistas, exclusivamente orientada para o público jovem ("16 Magazine", "Tiger Beat", etc), foram criadas. Essas revistas mensais tipicamente estampavam um ídolo teen popular na capa, bem como fotografias atraentes, uma seção de Perguntas & Respostas, e uma lista de predileções de cada ídolo (ou seja, cor favorita, legume favorito, cor do cabelo favorito, etc.). Os ídolos teen também influenciaram da produção de desenhos animados matutinos a brinquedos, entre outros produtos. No auge da popularidade do ídolo teen, não era incomum para ver perucas inspiradas no corte de cabelo dos Beatles, por exemplo.

Militar
Durante a guerra do Vietnã, o termo "Rock and Roll" se referia ao disparo com uma arma automática (geralmente o fuzil M-16), empunhando a arma no quadril como uma guitarra. Era muitas vezes utilizado o termo "Let's Rock and Roll".

Estilo de Dança
Desde o seu início na década de cinquenta até o início dos anos sessenta, a música rock and roll gerou novos estilos de danças. Adolescentes encontraram no ritmo irregular do Contratempo a brecha para reavivar a dança jitterbug da era das big bands. Danças Sock-hops, de ginásio ou de festas em porões residenciais tornaram-se uma mania, e os jovens norte-americanos assistiam ao programa de televisão American Coreto, apresentado por Dick Clark, para se manter atualizados sobre os mais recentes estilos de dança e moda. A partir de meados dos anos 1960, quando o 'rock and roll' gradualmente tornou-se 'rock', este influenciou danças de gêneros musicais seguintes, começando pelo twist, e conduziu em direção ao funk, disco, house e techno.

Início e primeiras gravações de musicas de Rock n' Roll

[editar] Rockabilly
Ver artigo principal: Rockabilly
"Rockabilly", geralmente (mas não exclusivamente) se refere ao tipo de rock and roll, que foi tocado e gravado em meados dos anos 1950 pelos brancos cantores, como Elvis Presley, Carl Perkins e Jerry Lee Lewis, que tinha bastante influência da música country. Muitos outros cantores populares de rock and roll da época, tais como Fats Domino, Chuck Berry e Little Richard, vieram da tradição do rhythm and blues negro, faziam músicas que atraim a platéias brancas, e normalmente não são classificados como "rockabilly".

Em julho de 1954, Elvis Presley gravou um hit regional "That's All Right (Mama)" pela gravadora de Sam Phillips, a Sun Records em em Memphis. Dois meses antes, em Maio de 1954, Bill Haley e Seus Cometas gravaram "Rock Around the Clock". Embora apenas tenha sido um hit menor quando lançado, quando usado na sequência de abertura do filme "Blackboard Jungle", um ano mais tarde, ela realmente passou a definir 'boom' do rock and roll em movimento. A canção se tornou um dos maiores sucessos na história, e frenéticos grupos adolescentes para ver Haley e os Cometas tocar, causavam em algumas cidades. "Rock Around the Clock" foi um avanço tanto para o grupo e para todas as músicas de rock and roll. Se tudo que veio antes de lançar as bases, "Clock" introduziu a música para um público global.

"Um pouco da história do Rock n' Roll "

O rock and roll (também conhecido como rock 'n' roll) é um tipo de música que surgiu nos Estados Unidos no final dos anos 1940 e início dos anos 1950, com raízes em sua maioria em gêneros musicais afro-americanos, e rapidamente se espalhou para o resto do mundo.

Os instrumentos mais comuns no rock and roll são uma ou duas guitarras elétricas (uma base e outra solo), um contrabaixo (depois de meados dos anos 1950, um baixo elétrico) e uma bateria. Nos primórdios do rock and roll, entre o final dos anos 1940 e início dos anos 1950, também se utilizava o piano ou o saxofone freqüentemente como instrumentos bases, mas estes foram substituídos ou suplantados geralmente pela guitarra a partir da metade dos anos 1950.

A batida é essencialmente um blues boogie-woogie com um contratempo acentuado, este último quase fornecido por uma caixa clara. A enorme popularidade e eventual visão no mundo inteiro do rock and roll deu-lhe um impacto social único. Muito além de ser simplesmente um gênero musical, o rock and roll - como visto nos filmes e na televisão, e de acordo com a mídia que se desenvolvia àquela época - influenciou estilos de vida, moda, atitudes e linguagem. Ele começou a gerar vários sub-gêneros - muitas vezes sem o contratempo característico originário- que são mais propriamente chamados simplesmente Rock.

[editar] Origens do gênero
As origens do rock and roll remontam ao final dos anos 1940 e início dos anos 1950 através de uma combinação de diversos gêneros musicais (predominantemente afro-americanos) populares naquele momento. Estes incluíram o gospel norte-americano, a folk music e o blues - em especial as formas elétricas desenvolvidas em Memphis, Chicago, Nova Orleans, Texas, Califórnia e outros lugares - à base de um boogie woogie tocado no piano e um jump blues que foram se tornando conhecidos coletivamente como rhythm and blues. Também neste caldeirão, adicionaram-se influências de country music e jazz.

No entanto, elementos de rock and roll podem ser ouvidos em gravações country da década de 1930 e blues dos anos 1920. Durante aquele período muitos brancos norte-americanos experimentaram o jazz e o blues afro-americanos. Freqüentemente, a música "negra" era relegada a condição de produto musical racial (código da indústria fonográfica para estações de rádio de rhythm and blues) e raramente era ouvida pela corrente majoritária branca. Poucos músicos negros de rhythm and blues, notadamente Louis Jordan, The Mills Brothers e The Ink Spots, alcançaram algum sucesso, embora em alguns casos (como o da canção 'Choo Choo Ch'Boogie', de Jordan), este êxito tenha sido alcançado com canções escritas por compositores brancos. O gênero Western swing da década de 1930, geralmente tocado por músicos brancos, também seduziu fortemente o blues e diretamente influenciou o rockabilly e o rock and roll, como pode ser ouvido, por exemplo, na canção Jailhouse Rock, de Elvis Presley, de 1957.

Voltando ainda mais longe, o rock and roll pode traçar uma linhagem para o velho distrito Five Points, em Manhattan, em meados do século XIX, cenário da primeira fusão pesadamente rítmica de danças africanas com a melodia de gêneros europeus, especialmente de origem irlandeses.

Em 1956 no filme Rock, Rock, Rock, Alan Freed interpreta a si mesmo, diz ao público que "Rock and roll é um rio musical que tem absorvido muitos riachos: rhythm and blues, jazz, ragtime, canções de cowboy, canções country e música folk. Todos contribuíram para o big beat. "

A tabela abaixo aponta algumas (mas não todas) das principais influências sobre rock and roll. Qual deve ser salientado é que, antes do rock and roll, a música foi categorizada por raça, nacionalidade, localização, estilo, instrumentação, técnicas vocais, e mesmo de religião. No entanto, com a imensa popularidade e sucesso comercial de Elvis Presley em 1956, Rock and roll se tornou um objeto angular da indústria da música na América. Nunca mais a música foi definida e categorizada desta forma. Pelo contrário, tornou-se inclusive de quase todos os tipos de música que tinha ganhado uma certa quantia de popularidade.
[editar] Origens da expressão
Em 1951, em Cleveland, Ohio, o DJ Alan Freed começou a tocar rhythm and blues para uma audiência multi-racial. Freed é creditado como o primeiro a utilizar a expressão 'rock and roll' para descrever a música. No entanto, o termo já tinha sido introduzido ao público dos EUA, especialmente na letras de muitas gravações rhythm and blues. Três diferentes canções com o título 'Rock and Roll' foram gravadas no final dos anos 1940: uma em 1947 por Paul Bascomb, outra por Wild Bill Moore, em 1948, e ainda outra em 1949 por Doles Dickens, e a expressão estava em constante uso nas letras de canções R&B da época. Um outro registo onde a frase foi repetida durante toda a canção foi em Rock and Roll Blues, gravado em 1949 por Erline 'Rock and Roll' Harris.

A expressão foi também incluída nos anúncios para o filme Wabash Avenue, estrelado por Betty Grable e Victor Mature. Um propaganda para o filme que circulou em 12 de abril de 1950 anunciou Ms. Grable como …the first lady of rock and roll e Wabash Avenue como …the roaring street she rocked to fame.

Até então, a frase rocking and rolling (balançar e rolar), conforme uma gíria laica negra para dançar ou fazer sexo, apareceu em gravações pela primeira vez em 1922, na canção My Man Rocks Me Com Um Steady Roll, de Trixie Smith. Mesmo antes, em 1916, o termo rocking and rolling foi usado com uma conotação religiosa, no registro fonográfico de The Camp Meeting Jubilee, gravado por um quarteto masculino desconhecido.

A palavra rock teve uma longa história no idioma inglês como uma metáfora para to shake up, to disturb or to incite ("sacudir, perturbar ou incitar"). Em 1937, Chick Webb e Ella Fitzgerald gravaram "Rock It for Me", que incluía na letra o verso So won't you satisfy my soul with the rock and roll. (Então, você não vai satisfazer a minha alma com o rock and roll.). Rocking era um termo usado por cantores negros gospel no Sul dos Estados Unidos para dizer algo semelhante ao êxtase espiritual. Pela década de 1940, no entanto, o termo foi usado como um duplo sentido, referindo-se pretensamente a dançar, mas também com o significado de implícito de sexo, como em "Good Rocking Tonight", de Roy Brown.

O verbo roll era uma metáfora medieval que significava ter relações sexuais. Durante centenas de anos, escritores têm utilizado expressões como They had a roll in the hay ou I rolled her in the clover. Os termos eram muitas vezes utilizados em conjunto (rocking and rolling) para descrever o movimento de um navio no mar, por exemplo, como na canção Rock and Roll, das Irmãs Boswell, em 1934, que apareceu no filme Transatlantic Merry-Go-Round' (literalmente, Transatlântico Carrossel), naquele mesmo ano, e na canção "Rockin 'Rollin' Mama", de Buddy Jones, em 1939. O cantor country Tommy Scott se referia ao movimento de um trem na ferrovia em Rockin e Rollin, de 1951.

Uma versão alternativa alegação é a de que as origens de rocking and rolling pode ainda remontar aos trabalhadores que trabalhavam nas ferrovias Reconstruction South. Esses homens cantariam canções na batida do martelo para manter o ritmo do seu instrumento de trabalho. Ao final de cada linha em uma canção, os homens balançariam seus martelos para baixo para furar um buraco na rocha. Os shakers - homens que ocupavam as pontas de aço perfuradas pelo martelo humano - balançariam o prego para frente e para trás para limpar a pedra ou rolar, girando o prego para melhorar a 'mordida' da broca.


Stevie Ray Vaughan nasceu em Dallas, Texas, começando a tocar guitarra desde cedo inspirado pelo irmão mais velho Jimmie Vaughan. Aos 17 anos abandonou a escola para se dedicar exclusivamente a música, com a banda Cobras. Em 1975 formaria a banda Triple Threat com o vocalista Lou Ann Barton, o baixista Jackie Newhouse e o baterista Chris Layton. Com Stevie Ray Vaughan assumindo os vocais a banda assumiu o nome Double Trouble, inspirado em uma canção de Otis Rush.

Em 1982 a banda Double Trouble tocou em no Jazz Festival de Montreaux, onde também se apresentava David Bowie, quem logo os convidou a participar do seu próximo álbum (Let's Dance) e ganhando em troca acesso ao estúdio para gravação de algumas músicas da banda que virariam o seu primeiro álbum, Texas Flood, lançado em 1983. O álbum foi aclamado por críticos de blues e rock. Os álbuns que se seguiriam, Couldn't Stand the Weather (de 1984) e Soul to Soul (de 1985) seriam sucessos absolutos de público e crítica.

Em meio a problemas do guitarrista com álcool e cocaína foi lançado o seu álbum de maior sucesso, o duplo ao vivo Live Alive em outubro de 1986. Após a turnê subsequente Vaughan passou por clínicas de reabilitação, voltando à ativa em 1988 com o álbum In Step que lhe valeu um prêmio Grammy.

Em 1990 gravou o álbum Family Style com o irmão Jimmie Vaughan. Em agosto de 1990, em meio à turnê com o irmão e tendo acabado de tocar um show em que se apresentaram como convidados, entre outros, Eric Clapton, Robert Cray e Buddy Guy, Stevie Ray Vaughan tomou um helicóptero rumo a Chicago, que caiu logo após a decolagem. O álbum foi lançado apenas alguns meses após a sua morte.

Em 1991 foi lançado seu álbum póstumo The Sky is Crying, contendo sobras de estúdio escolhidas por Jimmie Vaughan. Mais tarde foi lançado o álbum ao vivo In the Beginning, contendo uma gravação ao vivo da banda Double Trouble em 1980.

Joan Jett


Joan Jett é cidadã Americana, nascida na Philadelphia em 1960. A sua carreira começou em meados da década de 70. Sua primeira banda foi o The Runaways. Familiar este nome? Você não se enganou, é a mesma banda que Lita Ford integrou.

Como já se sabe, o Runaways não teve muito sucesso na América. Apesar de ter conseguido uma boa reputação no Japão, isto não foi suficiente para manter a banda na ativa.

Quando a banda terminou definitivamente, Joan foi viver na Inglaterra, o berço do rock n’roll mundial... Mas Joan não contava que os anos 80 viriam para mudar essa história. Ela acabou voltando para o EUA, onde montou sua banda solo.

O primeiro disco foi lançado em 1981 por um novo selo chamado Boardwalk, e levou o nome de “Bad Reputation”. Não chamou atenção que Joan desejava, e as vendas também deixaram a desejar.

Com isso, ela resolveu ousar um pouco mais, contratou três jovens vocalistas que se tornariam a Blackhearts Band, que não passava de um grupo de backing vocals.

O segundo álbum, o primeiro com os Blackhearts, entrou de cara na Billboard, graças à faixa título, “I Love Rock n’roll”. Esta canção chegou a ficar na primeira posição do top e até hoje é considerada um clássico. Atualmente ela chegou a ser coverizada por Britney Spears. Desnecessário dizer que a versão beirou a mediocridade.

Em 82 o dono da Boardwalk morreu e a gravadora fechou as portas. Joan se mandou para a MCA Records, onde gravou dois discos razoáveis.

Em 1986, Joan asssinou com a CBS, que lançou “Good Music”, disco que teve uma repercussão melhor que os seus antecessores.

Ainda em 86, Joan estreiou no cinema ao lado do ator Michael J.Fox no filme “Ligh of Day”.

Após a frustrada tentativa de entrar em Hollywood, Joan voltou a pensar em sua carreira musical e em 88 saiu o álbum “Up your Alley”, o disco devolveu status a musicista que recebeu discos de platina pelo álbum que tinha como carro chefe a canção “I hate myself for loving You”.

Com o prestigio em alta e o bolso cheio, Joan se deu ao luxo de lançar um álbum só de covers chamado “The Hit List”.

Em 91 ela voltou a compor e com a ajuda de Paul Westerberg (The Replacements), gravou o disco “Notorius”.

Durante os anos 90, Joan se dedicou à produção e a sua gravadora particular. Entre alguns artistas que ela produziu estão o Metal Church, que era contratado de seu selo, o Blackheart.

Em 99, ela e os Blackhearts se reuniram para o álbum “Fetish”, que trazia sobras de estúdio em meio a material novo.

Dois anos após, Joan anunciou que a banda sairia em turnê pelos EUA e fecharia com a participação no espetáculo da Broadway, Rocky Horror Picture Show.
Um dos jogos legais sobre esse tema é:


http://novo-mundo.org/log/jogo-de-vestir-a-menina-emo-roupas-de-emo

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http://www.zezao.com/jogos-online/jogo-gratis-GRUPODEROCK-2925.html

http://www.jogos360.com.br/rock/

Esses jogos são muitos bonitinhos e legais de se jogar !